domingo, outubro 15, 2006
Doce atractivo
Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura.
Tu és doce atractivo, ó formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão n’alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma nas lõbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára ,ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Bocage
pindaro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário