terça-feira, setembro 01, 2009
Quando chega a despedida
Porque é que adeus me dissete
Ontem e não outro dia
Se os beijos que ontem me deste
Deixaram a noite fria
Para que voltar atrás
Ver uma esperança perdida
Se as horas boas são más
Quando chega a despedida
Meu coração já não sente
Nem eu sei se já te vi
Lembro-me de tanta gente
Que nem me lembro de ti
Quem és tu que não existes
Se entre nós tudo acabou
Mas pelos meus olhos tristes
Poderás saber quem sou
Pedro Homem de Melo
pindaro
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2 comentários:
A morte é uma flor que só abre uma vez.
Mas quando abre, nada se abre com ela.
Abre sempre que quer, e fora de estação.
E vem, grande mariposa, adornado caules ondulantes.
Deixa-me ser o caule forte da tua alegria.
Paul Celan
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