sábado, março 21, 2009

Bandoleiro






















Prazer! Prazer! oh falso, oh bandoleiro!
Que fugindo te ausentas
De nós, sem saudade, e tão ligeiro:
As penas nos aumentas,
Se, mal que te acolhemos, já nos deixas».
Eis que o lindo Prazer tão suspirado
Me responde: — Que vãs são tuas queixas!
Aos Numes graças rende, que hão criado
O Prazer breve: que, a ser eu comprido,
Me houveram (certo) para si retido.


Filinto Elísio



pindaro

2 comentários:

Unknown disse...

O rio deixou de correr para o mar? Emudeceu a voz dos poetas? Os beijos gelaram? As amantes vestiram-se de cabeça aos pés?

Anónimo disse...

Quando voltam?