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Corte na aldeia
terça-feira, novembro 30, 2010
A gravidade das leis
O tempo não existe. Há o presente, a memória, mas o tempo não.
François-Paul Journe
pindaro
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"O que a voz não pode exprimir juntamente em diferentes lugares e a diversas pessoas em um mesmo tempo, o faz a escritura com grande perfeição..."
Francisco Roiz Lobo
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Los más raros y asombrosos contrastes
Sino con la presencia, y la figura
Ce qui désespère
La musique
Sítios inesquecíveis
Une beauté et un mystère
Too well but never wisely
A gravidade das leis
A música por baixo da música
Viens dans ce papier blanc
Esperarei pelo tempo
Você é a saudade que eu gosto de ter
Il faut bien pécher de temps en temps
Queremos a solidão do grande mar
Neste dia de mar e nevoeiro
Oiço os passos do Outono
Como a fé
A correnteza das estações
Na vindima de cada sonho
Comprimentos e pontas
Um dia a gente se encontra
Vosso fermoso gesto dentro n'alma
A arte de dizer adeus com elegância
Em estado bruto.
A geografia das almas
Ter às vezes presente
Infiel ao seu destino
E pois que os amores nunca dão repouso
Não é suficiente?
Bailador
Bergère d'azur infinie
Dos fumos da distância
La robe de ta nudité parfaite.
Todo pasa y todo queda
O importante
Coisas de acertamento
Em vários sentidos
Rescendem misterioso perfume
Baise et rebaise-moi
Le péché
Foi bruxaria
Os possíveis do homem
Return to the ocean
Correr o grande risco
Coisas sem feitio
As silhuetas indecisas
A gravidade das leis
Ao Nunca Mais
Esta é uma declaração de amor
És um verso perfeito
Singraram à deriva na beleza das coisas
A parte de imensidão que é nossa
Beijo beijado
Aonde leva esta dança
Soberano marulhar do inexplorável
Desobriga-me de fidelidade e de conjura
Bailando meia nua
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