quarta-feira, março 03, 2010

L'Orient de ma vie



























Ce cher corps des femmes qui devait être, je l'avoue, l'Orient de ma vie.
José Cabanis


pindaro

2 comentários:

olga disse...

Sonho-me às vezes rei, nalguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsâmica e fulgente
E a lua cheia sobre as águas brilha...

O aroma da mongólia e da baunilha
Paira no ar diáfano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com umas finas ondas de escumilha...

E enquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto num cismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,

Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descansas debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.

Antero de Quental

olga disse...

Noutra versão aparece "o aroma da magnólia" - o que faz todo o sentido.