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No fundo, a sabedoria do destino é a nossa própria. Porque a acompanhamos com uma consciência incessante daquilo que, no fundo, nos é permitido fazer. Podemos estar sujeitos a algumas tentações mas nunca nos enganamos. Agimos sempre no sentido do destino. As duas coisas formam uma só.
Quem se engana é porque ainda não compreende o seu destino. Quer dizer, não compreende qual a resultante de todo o seu passado - o qual lhe indica o futuro. Mas quer o compreenda ou não, indica-lho à mesma. Cada vida é aquilo que devia ser.
Cesare Pavese
pindaro
1 comentário:
Boa noite,
Muito interessante este apontamento.
Será que nos clonamos repetidamente nas somas do passado quando um hoje já é ontem, então?
Neste determinismo, não seremos surpreendidos por poder dar saltos quânticos nesse tempo geológico, que resulta de um fragmento acidental, quando piscamos os olhos com um cisco?
Será que a sentença do presente é ser antigo e igual amanhã? Sem susto, apneia, ou epifania?
Nada sábia, eu, portanto.
Bem Haja pelo texto.
Votos de uma lindíssima semana.
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