domingo, dezembro 07, 2008
No me des tregua
No me des tregua, no me perdones nunca.
Hostígame en la sangre,
que cada cosa cruel sea tú que vuelves.
¡No me dejes dormir, no me des paz!
Entonces ganaré mi reino,
naceré lentamente.
No me pierdas como una música fácil,
no seas caricia ni guante;
tálame como un sílex, desespérame.
Julio Cortázar
pindaro
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1 comentário:
Claro! De que servem as relações estáveis e aprazáveis, a fidelidade unilateral que tantas vezes castra até mesmo a amplitude do olhar? De que servem afinal os aplausos, o sucesso, os criados, o Verão que nunca passa? De anestesia para a grande liberdade, talvez. Descansa, se tudo isto te faltar, poderás ainda assim, vir a renascer "lentamente" tal Fénix ressurrecta! É neste sentido que o que dizes Júlio Cortázar, se percebe e se compreende que ainda assim, a possas amar, por um qualquer carburante que ela parece deste modo meio cruel, disponibilizar para os grandes saltos.
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