Servir um acepipe um tudo nada sediço, mas condimentado com o saboroso perrexil dos afectos.
Não se trata de narcisização destemperada, pois estava a bom resguardo no escrínio onde descansam as provas de apreço e as lembranças dos meus gregotins literários.
A voz cariciosa impele, todavia, a titubeante pluma, esfarrapada por brutas intempéries, às suas garabulhas.
Os atavios, com enfeites de gala e festa, tombam, rajados pelo pico da maresia salina.
Vim, só para não dizer que não vim.
E também para dizer a ela , como o mestre diogo bernardes em o Lima:
"Não te darei ouriços espinhosos, sabes, Ninfa, por quê? Porque receio que piquem esses teus dedos mimosos."
D. Júlio
1 comentário:
Espera… D. Júlio é um dos cinco! Este hoje vem com menos aspas e na aparência tem menos recorte.
Alguém me diz ao ouvido para ter cuidado para não pisar o risco. Para ter respeito por as casas que têm a porta aberta e muito silêncio, mas não são nossas. É por este preceito que tenho medo de escrever, não vá eu quebrar qualquer coisa ou deixar uma nódoa nos tecidos que se exibem limpos e passados. De qualquer modo, aproveito para lhes agradecer os "fragmentos" que todos os dias nos mostram e que por vezes funcionam como um corte no "lugar comum" e um intervalo da alma.
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