sábado, março 05, 2005

À bolina

Eis como se bolina de encontro à vaga em mar largo:

“O poder está em toda a parte; não que englobe tudo mas porque vem de toda a parte.

E o “poder”no que tem de permanente, de repetitivo, de inerente, de auto-reprodutor, não passa do efeito de conjunto que se desenha a partir de todas as mobilidades; do encadeamento que se apoia em cada uma delas e procura, em troca, fixa-las.

Não há dúvida que tem de ser minimalista; o poder não é uma instituição e não é uma estrutura, não é um certo poder de que alguns saiam dotados – é um nome que se atribui a uma situação estratégica complexa numa dada sociedade


M. Foucault


píndaro

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