terça-feira, janeiro 16, 2007

O rio







Porque das nádegas
a curva
sempre oferece
a fenda
o rio
o fundo do buraco

Para esconso uso do corpo
nunca o fraco
poder do corpo em torno desse vaso

Ambiguo modo
de ser usado
e visto

De todo o corpo
aquele
menos dado

preso que está já
do próprio vicio
e mais não é que o limiar de um acto


Maria Tereza Horta



pindaro

1 comentário:

Anónimo disse...

very well your blog !