domingo, abril 19, 2009

Urdindo a grande teia
























Tempo do corpo este tempo, da fome
Do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre,
O leite da tua carne, a minha
Fugidia.
E sobre nós este tempo futuro urdindo
Urdindo a grande teia. Sobre nós a vida
A vida se derramando. Cíclica. Escorrendo.

Hida Hist



pindaro

1 comentário:

Unknown disse...

Como se desenhados
Tu
E o de dentro da casa.
Entro.
Como se entrasse
No papel adentro

E sem ser vista
Rasgo
Alguns véus

Sem ser amada
Pertenço

Que sobreviva
O fino traço da tua presença.
Aroma. Altura.
E lacerada eu mesma.

Que jamais se perceba
Uma gota de sangue na gravura.

Hida Hist