sexta-feira, janeiro 08, 2010
Invisible rosa
De las generaciones de las rosas
que en el fondo del tiempo se han perdido
quiero que una se salve del olvido,
una sin marca o signo entre las cosas
que fueron. El destino me depara
este don de nombrar por vez primera
esa flor silenciosa, la postrera
rosa que Milton acercó a su cara,
sin verla. Oh tú bermeja o amarilla
o blanca rosa de un jardín borrado,
deja mágicamente tu pasado
inmemorial y en este verso brilla,
oro, sangre o marfil o tenebrosa
como en sus manos, invisible rosa.
Jorge Luis Borges
pindaro
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1 comentário:
Tu és como o rosto das rosas:
diferente em cada pétala.
Onde estava o teu perfume?
Ninguém soube.
Teu lábio sorriu para todos os ventos
e o mundo inteiro ficou feliz.
Eu, só eu, encontrei a gota de orvalho
que te alimentava,
como um segredo que cai do sonho.
Depois, abri as mãos, - e perdeu-se.
Agora, creio que vou morrer.
Cecília Meireles
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