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Corte na aldeia
quarta-feira, junho 08, 2005
É tempo de tule
É tempo de tule
sobre a penugem
e
do dedo vergado
de sao joao baptista.
Ó túrgida trigueira!
D. Julio
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"O que a voz não pode exprimir juntamente em diferentes lugares e a diversas pessoas em um mesmo tempo, o faz a escritura com grande perfeição..."
Francisco Roiz Lobo
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A nado e em biquini
Soneto
A noite e a água
Ou ondulasse o mar
Tão tirana e desigual
Saia de cor de limão
Dá-me um pingo
O VOO DA PERDIZ
Noz de fogo
Lareira aberta pelo vento
Uma ruga de areia
Como o vinho no gargalo
Obras particulares
Em bandós ondeados
Vi nos limos
Do grilhão duro
Dois olhos, como há só dois
Meu amor de algum dia
À ostra bela
Onde um beijo sabe a barcos e bruma
Cuerpos desnudos
Rugido de mar
Al bajar la marea
Ervas secretas
Peregrinos corados de sol
Nostalgia
Esfregada com alho
Palavras aladas
Musicas magas
Sem recado
A muda queixa amendoada
São graças dos olhos
É tempo de tule
Onde a lua rompe
Boiões de geleia e caixas de ameixa seca
Uma vocação qualquer
Perla fina
Em mim te almas
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