
Seria uma mulher vestida à trágica, com falares literários e olhos de lua.
Clandestina na maneira.
A vertigem desenhando a distância.
O escrúpulo sorvido à frente do impulso.
A escorrer vícios e milagres.
Fêmea finíssima, dançaria cheia de spleen entre garrafas de conhaque e fumaças de charutos.
Esculpida no pego das paixões.
No território raso do arraial voraz.
Nas elegâncias do pecado e na projecção do encontro.
Exibida e comível.
Assim seria.
Solino
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