"A ausência está para o amor como o vento para o fogo: apaga o pequeno, ateia o grande."
Os prazeres de amor são males que se fazem desejar, deslizantes como segredos, e a sua linguagem é a do fluxo das marés.
Coisas de naufrágios, portanto, onde os náufragos se sentem à vontade
Um deles, Giovan Battista Marino, bem dizia:
“Ahi, ch´altro non risponde, che il mormorar de l´onde!”,
e uma outra, Ayn Rand, percebeu, nas luzes da noite, que ninguém consegue escapar à necessidade de uma filosofia e que a única variação é se sua filosofia é escolhida pelo próprio ou pelo acaso...
Ressemantizadas as frases, do que se trata é de fingir de verdade, como uma luz de relâmpagos agrupados, sabendo que - outro náufrago, Scott Fitzgerald – toda a boa escrita é nadar debaixo de água com a respiração suspensa.
Afinal, quem mareou ao redor das ilhas de tesouros, sabe que há pessoas que nunca se apaixonariam se não tivessem ouvido falar do amor...
solino
sábado, agosto 05, 2006
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