sábado, maio 16, 2009
Onde se cruzam as nascentes
(…) hoje as tuas mãos parecem-se comigo
Já não se trata de dançar com os mortos
ou de pedir à vida catedrais
maiores que o outro sono
Já não se trata de elmos e clareiras
onde o demónio grita deslumbrado
Mas de se olhar nos olhos a torrente
mas de tocar com o pulso um sol antigo
lá longe, onde se cruzam as nascentes.
Mário Cesariny
pindaro
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