segunda-feira, maio 11, 2009

Jubila-te da memória

























E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.

Hilda Hist



pindaro

1 comentário:

Unknown disse...

O amor é duro e inflexível como o inferno.

Teresa Cepeda y Ahumada