Uma lamparina de azeite nunca se apaga. É uma luz que realiza sempre a função da luz – extrair objectos iluminados dos objectos apagados. Maria Gabriela Llansol
pindaro
2 comentários:
Anónimo
disse...
Existe a noite, e existe o breu. Noite é o velado coração de Deus Esse que por pudor não mais procure. Breu é quando tu te afastas ou dizes Que viajas, e um sol de gelo Petrifica-me a cara e desobriga-me De fidelidade e de conjura. O desejo Esta da carne, a mim não me faz medo. Assim como me veio, também não me avassala. Sabes por quê? Lutei com Aquele. E dele também não fui lacaia.
Se cada dia cai, dentro de cada noite, há um poço onde a claridade está presa. há que sentar-se na beira do poço da sombra e pescar luz caída com paciência.
2 comentários:
Existe a noite, e existe o breu.
Noite é o velado coração de Deus
Esse que por pudor não mais procure.
Breu é quando tu te afastas ou dizes
Que viajas, e um sol de gelo
Petrifica-me a cara e desobriga-me
De fidelidade e de conjura. O desejo
Esta da carne, a mim não me faz medo.
Assim como me veio, também não me avassala.
Sabes por quê? Lutei com Aquele.
E dele também não fui lacaia.
Hilda Hilst
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neruda
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