“Amar-te a ti, nem sei se com carícias”
Wilson Bueno
Seria uma mulher vestida à trágica, com falares literários e olhos de lua.
Viajante clandestina do sangue.
A vertigem desenhando a distância.
O escrúpulo sorvido à frente do impulso.
A escorrer vícios e milagres.
Fêmea finíssima, dançaria cheia de spleen entre garrafas de conhaque e fumaças de charutos.
Esculpida na verdade profunda do pego das paixões.
No território raso e no arraial voraz.
Nas elegâncias do pecado e na projecção do encontro.
Despida nas suas sedas.
Vestida das suas sedes.
Assim seria.
Solino
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário