"Sou valente com as armas,
sou guapo como um leão,
índio velho sem governo,
Minha lei é coração."
Erico Veríssimo
("Um certo capitão Rodrigo")
Francisco José Goya y Lucientes nasceu em Fuentedetodos, em 30 de Março de 1746, e depois andou por Saragoza, Madrid, Andaluzia, Itália e França.
Jurou fidelidade a José Bonaparte, designado Rei de Espanha pelo irmão, e após a Restauração pintou Fernando VII, retratando como ninguém a sua magnífica crueldade.
Da sua convivência com a Duquesa de Alba nasceram “Os caprichos”, fabulosas gravuras em água-tinta, que desafiam os séculos.
Por isto e aquilo, é para muitos o pai da arte moderna.
Muito anos mais tarde, na então Checoslováquia, nasceu Milos Forman, que vem brilhando a fazer filmes, juntado o difícil: integridade artística e atracção popular.
Voando sobre um ninho de cucos já chegava para a fama, mas acrescentou Valmont, Amadeus e Amarillo Slim.
E então? Pergunta-se.
O segundo vai fabricar a vida do primeiro, em filme, e terá baptizado o trabalho de “Os fantasmas de Goya”, centrando-se a trama no escândalo que estala quando uma musa do pintor é acusada de heresia por um monge …
Goya, musas, fantasmas, monges e heresias nas mãos de Forman é, de facto, uma boa notícia, até porque, como dizia um certo capitão Rodrigo, mentira histórica vira verdade artística.
Leonardo
quinta-feira, abril 21, 2005
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